Castanha do Pará: Selênio para uma vida longa e saudável

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Escrito por Lucas

Castanha-do-pará. Uma castanha do pará (rebatizada recentemente como castanha-do-brasil) por dia garante a quantidade mínima de selênio necessária ao nosso organismo, recarregando este mineral que combate o envelhecimento celular e garante uma vida longa e saudável. Para se ter uma idéia, a mesma quantidade de selênio encontrada em 5g de castanha-do-pará (uma unidade) é encontrada em 3 filés de frango (100g cada), 16 pães franceses (50g cada), 26 camarões (20g cada), 2 latas de sardinha em conserva (130g cada), 10 ostras (33 gramas cada) ou 100 copos de leite (200ml por copo).

O selênio é fundamental para acionar as enzimas que combatem os radicais livres. Além de manter mais ativo nosso sistema imunológico, também acaba por proteger as células do sistema nervoso das doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer.

Como se já não fosse o bastante, o selênio também ajuda a tireóide na síntese de seus hormônios e também está associado à capacidade do organismo de eliminar metais pesados.

O excesso deve ser evitado. A médio e longo prazo, a ingestão diária de mais de 2 a 4 castanhas-do-brasil pode levar à dores de cabeça, unhas fracas e queda de cabelo.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito.

A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.*

E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.

A tiróide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.

Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selênio está relacionado com uma redução no risco de câncer de próstata. Isto levou alguns analistas a recomendarem o consumo de castanhas-do-pará como uma medida preventiva. Estudos subsequentes sobre o efeito do selênio no câncer de próstata foram inconclusivos.

O chá da casca da castanheira-do-pará é usado na Amazonia para tratamento do fígado, e a infusão de suas sementes para problemas estomacais.

É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa. *

Compare a castanha-do-pará com a Castanha portuguesa

*Comparamos 25 gramas de cada, o que equivale a

3 castanhas portuguesas e 6 castanhas-do-pará.*

  1. Caloria – A castanha portuguesa é a melhor opção para quem precisa controlar o peso, já que contém 32 calorias. A castanha-do-pará soma 164.*
  2. Cálcio – A castanha-do-pará oferece quase quatro vezes mais do mineral que fortalece o esqueleto — 40 miligramas —, contra apenas 11 da castanha portuguesa.*
  3. Fósforo – Esse nutriente que garante disposição aparece muito mais na castanha-do-pará: 181 miligramas. Já a castanha portuguesa fica bem atrás, com 24 miligramas. *
  4. Gorduras – A castanha-do-pará tem 16 gramas, contra 0,34 da castanha portuguesa, mas o bom é que são gorduras saudáveis, que protegem as artérias.*
  5. Potássio – A portuguesa contém 178 miligramas desse nutriente que combate a hipertensão, um pouco mais do que a castanha-do-pará, com seus 164 miligramas.*
  6. Ácido fólico – A vitamina que diminui o risco de tumores ganha um certo destaque na castanha portuguesa — são 9 microgramas, contra 5 da castanha-do-pará.*
  7. Selênio – Esse potente mineral antioxidante aparece aos montes na castanha-do-pará — são 740 microgramas. A portuguesa, coitadinha, não contém quantidade que mereça ser mencionada.

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Fonte: Saúde Abril

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